domingo, 30 de julho de 2023

SÃO TOMÉ - PERIPÉCIAS, DICAS E CURIOSIDADES



São Tomé e Príncipe, localiza-se no Golfo da Guiné e consiste em duas ilhas principais – Ilha de São Tomé (a mais populosa, onde está situada a capital) e Ilha do Príncipe, separadas 140 km uma da outra.

Estas ilhas foram colonizadas pelos portugueses. O rico solo vulcânico e a proximidade com a linha do Equador, tornaram São Tomé e Príncipe ideal para o cultivo de açúcar de café e de cacau.
Em 1975 tornou-se independente.

Atualmente, São Tomé e Príncipe é um país turístico. O clima tropical, a beleza natural das praias de água quente, a vegetação a perder de vista e o seu povo, alegre e acolhedor, tornam este país uma óptima opção de viagem.

A viagem que fizemos não foi uma viagem de luxos, mas sim de simplicidade. Foi feita por conta própria, em contacto sempre com os locais.

Não é para todos, é para quem tiver mente aberta. Nós gostámos muito de São Tomé e Ilha das Rolas. Não são as fotos ou vídeos que conseguem traçar fielmente este país. É preciso visitar para se perceber porque se gosta.

Neste post pode ler sobre:

Peripécias de São Tomé: Problemas com o Jipe; problemas com a casa alugada; peripécias com a criançada; animais inconvenientes; o ritmo leve-leve; a falta de luz pela ilha.

O melhor de São Tomé: A simpatia dos São-Tomenses; as praias e a vegetação; as frutas e o peixe. 

Os problemas de São Tomé: As casas; o lixo e a falta de higiene; a pobreza; a corrupção; falta de mão de obra e aumento do custo de vida.

Dicas e Curiosidades: Dinheiro; preço dos alimentos; segurança; transportes; guias;  saúde; visto; clima; quando ir; o cacau de São Tomé.


AS PERIPÉCIAS EM SÃO TOMÉ


Problemas com o Jipe...

À chegada a São Tomé, quando levantámos o jipe, 4 portas não abriam!!! A viagem toda só abria a porta do condutor, que tinha de abrir as outras por dentro. Até as malas de viagem tivemos de colocar no porta bagagem por dentro!!!

A humidade era tanta, que nada secava e até os estofos do jipe sofriam. O cheiro quando entrávamos lá dentro era terrível.
Logo no primeiro dia, o jipe, por várias vezes, não queria pegar em estradas e locais onde não víamos ninguém!!!! O que vale é que éramos um grupo bem disposto, que estávamos lá para nos divertir e até isso foi motivo para muitos risos.
Um local disse-nos que o borne devia estar fora do sítio. Ao abrir o capô, descobrimos que o borne estava mesmo fora do sítio (estava largo e saltava fora com os solavancos provocados pelas estradas ruins). Com colher de madeira de café e anilha de tampa de coca cola, os homens solucionaram o problema.
Um dia depois do primeiro problema resolvido, colocámos gasolina, o jipe começou a soluçar e não tinha potência para andar. Queixei-me ao rapaz que nos entregou o carro. Disse-nos para colocar o jipe em ponto morto e acelerar muito durante algum tempo (eram impurezas no filtro). Assim fizemos e o problema ficou resolvido até ao fim das férias!!!


Problemas com a casa alugada...

No primeiro dia ao chegarmos a casa o cenário que encontrámos foi este, uma rua que mete medo ao susto e o nosso vizinho (era um homem cego e muito simpático) com uma faca no rabo!!!ATENÇÃO: Não se deixem impressionar porque São Tomé é um país bastante seguro.



No primeiro dia não houve luz durante a noite, por isso não conseguimos carregar os telemóveis. O que valeu é que tínhamos power bank e carregador para carro.

No segundo dia quando chegámos a casa não havia água. Tínhamos um garrafão de água que teve de servir para o nosso banho do dia depois da praia.

Para nos prevenirmos da falta de água, de manhã enchemos todos os recipientes que tínhamos em casa com água. Não reparámos que uma bacia estava rachada e quando chegámos ao fim do dia havia uma pequena inundação na cozinha!! Foi uma sorte nada se ter estragado!!!

Nesse dia de manhã, deixei um pão em cima da mesa da cozinha e quando chegámos, ao fim do dia, tínhamos um carreiro enorme de formigas da rua até ao pão!!

No quarto dia, quando chegámos a casa não tínhamos água nem luz. Tivemos de tomar banho de caneca, iluminados pelos telemóveis!!!   
No sexto dia, durante a noite não tivemos luz novamente.

Os cafés e restaurantes têm geradores e era para lá que íamos quando não tínhamos luz em casa. Pelo que li a falta de eletricidade no país “está dependente” do fornecimento de acessórios importados e da disponibilidade das marcas e técnicos para se deslocarem a S.Tomé para resolverem os problemas de funcionamento das centrais elétricas.

Tendo em conta tudo o que vimos pela ilha, a casa onde ficámos era muito boa.
Não somos exigentes com os alojamentos, fazemos apenas questão que estejam limpos e que tenham água quente. A casa reunia estes requisitos e ainda tinha ar condicionado e aspeto moderno, como mostra as fotos.




As peripécias com a criançada...

A caminho de Santa Catarina vimos 4 rapazitos todos de catana na mão - imagem caricata para início de viagem - muitas crianças andam de catana para apanharem fruta.



Quando parávamos para dar canetas às crianças, elas multiplicavam-se e ficávamos facilmente rodeados delas que apareciam de todos os lados.



As crianças representam cerca de 50% dos habitantes do país. Por isso, a idade média em São Tomé é de 19 anos.

Muitas destas crianças já tem responsabilidades e começam a fazer determinados trabalhos muito cedo. Algumas não vão à escola para cuidar dos irmãos e ajudar a família que tem de ir vender à feira por exemplo. 

Vimos imensos miúdos pequenos pela rua sozinhos a tomar conta de irmãos mais novos. 




Também vimos meninas no rio a lavar a roupa.



Recomenda-se não dar doces a estas crianças, mas sim roupa ou material escolar que é o que precisam realmente. Nós levámos várias caixas de canetas e lápis oferecidas pela Brindicis na Batalha.

As crianças de São Tomé ainda brincam na rua com um simples pneu, movido com dois paus de vassoura.


Os animais inconvenientes...

Esta história passou-se ao fim do dia na praia das conchas. 

Embora tivéssemos o cuidado de usar repelente contra insetos, a verdade é que ao fim do dia os insetos atacam mais e na falta duma casa de banho fui fazer o nº dois atrás dum arbusto e fui atacada por mosquitos de tal maneira que fiquei com grandes inchaços até no rabo!!!! Por isso, cuidado com o corpúsculo em São Tomé!




À noite fomos a um restaurante no centro de São Tomé, que até tinha muito bom aspeto, mas quando estávamos a jantar, vimos um rato a passar junto à parede!!!!

Por todo lado havia cães com sarna, não têm raiva, mas todos têm muito mau aspeto.

Por todo lado havia porcos e muitas vezes tínhamos de abrandar para eles passarem a estrada.



O ritmo leve leve..

Em África tudo corre devagar… sem pressas nem correrias. O ritmo é tão lento que lhe associaram uma expressão que traduz a vivência das pessoas de São Tomé … leve, leve.

Um dia fomos jantar e esfomeados, para ser mais rápido, dirigimo-nos às bifanas no Parque Popular - estivemos uma hora à espera delas. Começámos logo a ver o ritmo leve, leve!!! 


Noutro restaurante serviram-nos peixe grelhado com fruta pão cozida. A banana frita estava a fazer e vinha depois. Comemos tudo e no fim ... veio a banana frita!!!

Em Porto Alegre era para comermos na praia da piscina. Esperámos mais duma hora pelo almoço!!!



Quando finalmente o almoço chegou, começou a chover torrencialmente, então, demos boleia à rapariga de 15 anos que trazia o comer e fomos até Porto Alegre almoçar num "restaurante" muito modesto mas com comida saborosa. 





A falta de luz pela ilha...

Ao sair da praia Jalé ao fim do dia aconteceu uma situação curiosa. Um adolescente veio ter connosco e pediu-nos boleia.  Aceitámos dar-lhe boleia, mas antes quis tirar uma fotos comigo e com a minha colega, com os homens não!!! O mais estranho foi que não tinha telemóvel, por isso, a foto foi feita com o nosso telemóvel e nem sequer nos pediu que enviássemos para ele, pelo que, ficámos sem perceber porque é que ele quis tirar fotos connosco!!! 

Quando entrou no carro, madre miaaa que cheiro!!!! Já não devia tomar banho há vários dias. Para tornar a situação mais caricata, tinha uma grande catana na mão, que noutras circunstâncias poderia ser considerada uma arma para nos fazer mal, mas em São Tomé a catana é um objeto normal nas mãos dos homens,  rapazes e até crianças pequenas. Era de poucas palavras e só respondia sim e não, às nossas perguntas, daí que foi pouco entusiasmante a boleia mal cheirosa que ainda durou meia hora. A verdade é que ele se tivesse ido a pé provavelmente demoraria o mesmo tempo a chegar ao destino que nós, pois andávamos muito devagar por aquelas estradas, mas acontece que já era de noite e não havia iluminação noturna e assim ele teria alguma dificuldade a fazer o caminho a pé.




Um dia depois do jantar na capital vimos uma festa muito rudimentar com imensa gente, onde se vendiam muitas espetadas e pouco mais, mas a iluminação eram velas. 
A praça não tinha uma única luz na rua para iluminar aquela festa que era uma autêntica escuridão (Por isso nem consegui tirar uma foto de jeito!!). Uma festa muito peculiar...




O MELHOR DE SÃO TOMÉ

A simpatia dos Timorenses...

Esta é apenas uma história no meio de muitas que tivemos.

Logo de manhã parámos à beira da estrada numa senhora que vendia fruta e perguntámos até que horas estaria ali a vender. Disse-nos que naquele dia em particular ficava apenas até ao meio dia, porque era quarta feira de cinzas, logo, era dia de fazer sopa calulu e arroz doce de milho.

Neste dia em São Tomé, as famílias  reúnem-se para manter a tradição, comendo pratos tradicionais.

Quando andámos pela roça do Agostinho perguntei ao guia (O simpático Willy) se haveria possibilidade de provar a típica sopa calulu. Ele levou-nos a casa duma senhora muito querida (a Nina!) que nos explicou como fez a sopa que esteve mais duma hora ao lume.  Ela pode ser confecionada com peixe seco e fresco ou com carne seca, conforme o gosto. Tem muitos outros ingredientes como o tomate, o alho, os quiabo (vegetal que parece um mini pimento), a batata doce, o espinafre, abobrinha etc…e o óleo de palma.

A senhora levou-nos para casa dela, arranjou uma tigela de sopa com arroz para provarmos. Apesar da casa ser muitíssimo humilde, a Nina era uma mulher muito alegre e bem disposta e acabei por gostar muito da experiência autêntica de comer o prato tradicional na casa duma São tomense. 
O Calulu é bom, mas é melhor com arroz misturado. Também nos ofereceu vinho de palma que é uma bebida alcoólica produzida a partir da seiva de palmeira. Assim que é colhido ele é doce e não alcoólico. Passado 2h já tem 4% de álcool. Se passarem mais de 2h obtém-se um vinho com um sabor forte, azedo e com um teor de álcool que pode chegar ao 15%. Não sei em que estado é que bebi este vinho, mas não fiquei com saudades e só bebi o copo todo por cortesia.


 
As praias e a vegetação exuberante ...

As praias de São Tomé fazem parte do melhor da ilha, com as suas águas mornas, sempre acima dos 26 graus.

Ao longo da semana, descobrimos várias praias bonitas em São Tomé, mas foi no dia em que fomos ao Ilhéu das Rolas, que vimos as mais belas praias.

A praia das Sete Ondas, onde vimos praticarem surf; a praia Jalé, onde é possível ver a desova das tartarugas; a Praia dos Tamarindos e dos governadores, com areia dourada; ou a Praia Piscina, cujas formações rochosas formam uma piscina natural, são algumas das mais conhecidas e todas merecem uns bons mergulhos.

 


São Tomé é um paraíso praticamente intocado, coberto por um manto verde.



As frutas e o peixe

As frutas são imensas e há para todos os gostos: manga, coco, jaca, fruta-pão, banana, goiaba, papaia, carambola, cajamanga, a mata-bala, o maracujá.  etc. 





O peixe é uma maravilha e todos os dias comíamos diferentes e muito saborosos.




OS PROBLEMAS DE SÃO TOMÉ


As casas de São Tomé

Em São Tomé 90% das casas são feitas à base de madeira provenientes das florestas que há por lá.
Para além das casas não terem condições de habitabilidade, a sua construção coloca uma grande pressão sobre a florestas da ilha.




As casas são quase todas construídas sobre estaca, por causa das inundações. Durante o dia os animais andam todos à solta. Não vimos currais, nem galinheiros. Pessoas e animais convivem em harmonia. Era muito normal termos de abrandar o jeep para os porquinhos, as galinhas ou até as cabrinhas passarem a estrada. Ao final do dia, todos sabem onde moram e dormem junto às estacas.



O lixo e a falta de higiene...

Há muito lixo por todo lado e principalmente nas ruas da cidade. Parece que a única lixeira do país, na localidade de Penha, estava congestionada.  Tudo por causa de dívidas acumuladas pela autarquia, que não pagou a dívida às empresas que apoiam a limpeza da cidade.

Faz falta muitos caixotes do lixo pela ilha e uma campanha de sensibilização, para incentivar a população a colaborar com a autarquia na limpeza e higiene da cidade. Vimos muito lixo e falta de limpeza que era completamente desnecessária se os São Tomenses fossem educados a limpar.




A pobreza...

A população é pobre e sofrem duma maneira geral de desnutrição, falta de água potável, falta de saneamento básico, abandono escolar e trabalho precoce.

taxa de gravidez precoce ronda os 20% e registam-se muitos casos de violência doméstica. Vimos muitas adolescentes já com filhos.


Os cuidados médicos são muito precários e poucos acessíveis a determinadas zonas da ilha, daí que a esperança média de vida seja aos 65 anos.

Há uma  frase de Dalai Lama que diz “O homem perde a saúde para juntar dinheiro e depois perde dinheiro para recuperar a saúde”.  

No caso de São Tomé podem não ficar doentes de stress, mas se ficam doentes por outro motivo qualquer, podem sofrer consequências graves porque não lutam para ter melhores condições de vida e consequentemente melhores condições de Saúde…


 

A corrupção...


São Tomé e Príncipe tem um enorme potencial para o turismo: como já referi, tem praias com água quentinha, tem cultura, história, gastronomia, um povo simpático, uma imensa variedade de frutas, uma natureza incrível com distintas cores verdes que vemos nas magnificas florestas tropicais, desde as praias até às montanhas,

Porém, mesmo com isto tudo, vimos por lá muitos poucos turistas e a razão para tal, é que tem muita falta de infraestruturas para poder crescer nesta área. Por lá falta tudo, por um lado porque os São Tomenses não se esforçam muito para ter mais, por outro a corrupção é um entrave para o desenvolvimento da ilha. O fato de haver muita corrupção na ilha, não atrai o investimento estrangeiro. O país precisa urgentemente dum governo capaz de implementar grandes reformas que ajudem ao desenvolvimento deste país.



 

Falta de mão de Obra e aumento do custo de vida...

O nº reduzido de trabalhadores no país dificulta a produção de bens e serviços à escala necessária para satisfazer a procura. Os custos de exportação são altos, impedindo o país de variar a sua economia.

Como a população está dispersa, implica uma elevada despesa pública para fornecer serviços públicos adequados.

São Tomé o Príncipe cresceu alguma coisa nos últimos 20 anos por causa da ajuda externa e empréstimos do governo, juntamente com agricultura, turismo e investimento direto estrangeiro que esperava encontrar petróleo na ilha.

Recentemente, à semelhança do que aconteceu em Portugal, também sentiu o aumento do custo de vida provocado pela pandemia de covid-19, e pelo impacto da guerra na Ucrânia. O país é dependente do exterior em termos alimentares e como em todo lado, são os mais pobres que sofrem mais com o aumento brutal da inflação.  Cerca de 80% da população vive com menos de 3 eur por dia.




DICAS E CURIOSIDADES

Dinheiro


A moeda oficial de São Tomé e Principe é a Dobra. Quando lá estive 25 Dobras equivaliam a 1€.

As caixas de multibanco são raras, por isso levantar dinheiro está fora de questão.

O melhor a fazer é levar uma boa quantia de euros e trocar lá por Dobras. Na capital de São Tomé é muito fácil trocar dinheiro, pois há sempre homens a perguntar-nos se queremos trocar dinheiro.


Preços dos alimentos

Os preços dos produtos não são baratos porque importam quase tudo. 

Numa ida ao supermercado, registei alguns preços de produtos básicos. Açúcar, arroz, feijão e grão 1,40€/kg; manteiga mimosa 3,20€/kg; tomate 2,20€/kg; 1 litro de leite 1,40€; um garrafão de água de 5 litros 2,40€; maça, laranja ou pera 3,20€/kg.
Embora tenhamos  comido refeições a cerca de 7€/pessoa, a maioria dos turistas com os quais falávamos andava a comer acima dos 15€, em locais mais turísticos do que aqueles que nós andámos. 

Segurança


É um país seguro e durante as férias não assistimos, nem tivemos, qualquer tipo de problema.

 

Transportes


Os transportes públicos são quase inexistentes. Há táxis e umas carrinhas que estão sempre a passar com imensa gente lá dentro.

A opção mais indicada para percorrer a ilha é alugar um jipe.

Os valores rondam os 60€ para um jipe 4X4 de 5 lugares. Nós tivemos sorte porque alugámos um jipe de 4 lugares a 37eur/dia, mas quando chegámos entregaram-nos um de 5 lugares pelo mesmo preço.

Atenção que algumas estradas de São Tomé são péssimas e os carros alugados já vêm com muitos problemas mecânicos por causa disso.




Guias

Outra opção é contratar um guia que já tenha carro e mostre os locais da ilha. Só por curiosidade em conversa com um casal na praia que estava em lua de Mel, disseram-nos que foram da capital à ilha das rolas com um guia e almoço incluído pelo valor de 80€ cada um.

Para quem não quiser conduzir deixo o contacto do rapaz que nos alugou o carro e que também é guia em São Tomé, o Ney: +2399922957 



Saúde


Para evitar problemas de estômago e intestinos, convém tomar as precauções como beber apenas água engarrafada, evitar frutas com pele, bebidas com gelo ou alimentos mal cozinhados.

A malária é praticamente inexistente hoje em dia em São Tomé, no entanto, convém prevenir e usar sempre repelente ou fazer a vacina da malária.

Nós optámos por não nos vacinarmos e levámos repelente contra insetos. Os mosquitos não perdoam, especialmente ao amanhecer e entardecer e mesmo com repelente fui picada várias vezes.

Tenho uma amiga que se vacinou e gastou mais de 100€ nas vacinas. Estas vacinas também podem causar reações adversas em determinadas pessoas. Um rapaz que conhecemos lá, disse-nos que a mãe estava de casa doente desde que tinha tomado as vacinas. Cada um deve fazer o que acha melhor para si e assumir as consequências caso alguma coisa corra mal.

Para este destino é importante fazer um seguro de viagem porque os hospitais são poucos e com poucas condições.



Visto


Para quem fique menos de 15 dias em São Tomé não é preciso visto.

 

Clima



São Tomé e Príncipe tem um clima tropical, com altas temperaturas entre os 23 e os 31 graus. As chuvas ocorrem principalmente de Fevereiro a Maio e de Outubro a Dezembro.

Há sempre muita humidade, de tal modo que as toalhas de banho não secavam de um dia para o outro.

Eu estive em São Tomé em fevereiro e apanhei apenas um dia de forte chuvada, os restantes dias foram marcados por muito calor, muita humidade alguns momentos de céu completamente limpo, mas quase sempre nublado.


Quanto tempo ir...

Numa semana é possível visitar calmamente os principais pontos de toda a Ilha.
Se pretendem ir à Ilha do Príncipe (a menos de 1h de avião) será melhor irem mais tempo. Não visitámos a ilha do Príncipe, por um lado porque não tínhamos tempo e por outro porque a viagem de avião era cara (rondava os 200€ ida e volta).

Porém, pelo que li vale a pena a visita, porque embora mais pequena, é mais bonita que a ilha de São Tomé.





O Cacau de São Tomé...

Por curiosidade a colheita de cacau acontece 2 vezes ao ano. Depois de apanhados os frutos são cortados ao meio e retiram-se as sementes. Cada fruto tem 20 a 40 sementes (mais ou menos do tamanho de uma amêndoa).

Depois disso, é feita a fermentação: Colocam-se as sementes no chão, em caixas de madeira com buracos que permitem que o excesso de líquido escorra. O objetivo é evitar a germinação e a remoção da pele presa na semente. Depois deste processo a cor das sementes passa de bege para roxo, mas, os grãos de cacau ainda estão bastante húmidos, por isso são espalhados pelo chão para secarem ao sol. Já secas, as sementes são separadas por tamanho e qualidade – guardadas em sacos e enviadas aos fabricantes de chocolate que as vão processar industrialmente nos seus países.





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