sábado, 30 de abril de 2022

REPUBLICA CHECA - PASSEIO POR BRNO




A nossa viagem de 4 dias na República Tcheca em 2021 começou em Brno.  

Brno é a 2ª maior cidade da República Tcheca (a seguir a Praga).



O centro histórico é pequeno e todo percurso pode ser feito facilmente a pé, sem muita pressa.

Catedral de São Pedro e São Paulo

Assim que chegamos a Brno, vemos logo a catedral de São Pedro e São Paulo e é certamente o ponto turístico mais famoso de Brno.


  
 




Praça da liberdade

A Praça da Liberdade é a mais antiga e tradicional da cidade e é dos locais mais movimentados e bonitos de Brno. A praça é cercada de prédios históricos, tem uma fonte moderna com um Memorial das Vítimas da Peste Negra que sofreram com a doença durante a Idade Média. 
















Relógio astronómico de Brno

Na mesma praça existe um relógio em forma de bala, demasiado moderno para uma zona histórica. 
Este relógio foi construído em parte como um monumento comemorativo da lenda que levou ao levantamento do cerco de Brno. Diz a lenda, que o exército sueco sitiado, pretendia suspender o cerco se não tivesse feito mais progressos até ao meio-dia. Como um truque, os moradores de Brno tocaram o sino do meio-dia uma hora antes. Por causa desta lenda, este relógio comemora o evento, fazendo uma bola rolar às 11h todos os dias. 


Turismo (Antiga Câmara Municipal)


 


 
 Igreja St Michael

 

Abaixo pode ver-se fotos dos edifícios históricos que vemos ao passear pela cidade.



 



 




 
 


 Outras atrações em Brno:

- Castelo Špilberk - Onde se tem as melhores vistas sobre a cidade.

- Ossuário de Brno - É o segundo maior do mundo.



Onde ficar em Brno

Eu reservei um apartamento pelo airbnb que nos ficou a 50€/noite. É uma questão de procurar a opção que mais satisfaz ao gosto de cada um, porque a oferta é razoável e para todos os preços, desde hotéis a casas particulares.

 

Como ir para Brno

A melhor maneira de chegar a Brno é voando para Praga e depois alugar um carro e conduzir até Brno.

Existem várias companhias a realizar atualmente voos para Praga de Lisboa ou  Porto, mas a TAP é a única que faz voos diretos. 

Nós apanhámos um voo em Lisboa para Budapeste pela Wizz (Companhia de viação húngara) que nos custou 15eur/pessoa e depois alugámos um carro pela Ryanair e fomos até à Republica Checa. É de notar que só para passarmos dum país para o outro, tivemos que pagar 95€ à agência de aluguer, por isso é sempre bom avaliar se não compensa ir de transportes públicos até ao país e só alugar o carro nesse país.

Para entrar na Republica Checa e não pagarmos portagens, nem recebermos multas em casa, tivemos que parar numas bombas localizadas na fronteira da Republica Checa para comprar uma vinheta que nos custou 25€.


Transporte

Andar em Brno é fácil e faz-se tudo a pé sem necessidade de transporte públicos. 


Moeda 

Embora a Republica Checa pertença à União Europeia a moeda não é o euro. A moeda do país chama-se Coroa Tcheca (CZK). Quando estivemos lá em 2021, 1€ equivalia a cerca de 24,21 Coroas.

Os locais mais indicados para trocar as moedas, são as casas de câmbio localizadas no centro da cidade.

É preciso ter muito cuidado com os trocos e devem sempre fazer a contagem devida, pois em várias situações sentimos que estávamos a ser "roubados" com arredondamentos sem sentido.

domingo, 17 de abril de 2022

BUDAPESTE - VAMOS A BANHOS

 

 

Budapeste é conhecida como a cidade dos banhos termais, pois tem imensas piscinas com águas quentinhas saídas diretamente debaixo da terra. Essa prática foi criada pelos romanos há séculos. Atualmente há mais de 25 banhos termais espalhados pela capital húngara.

Depois de um dia a andar de um lado para outro, não há nada como relaxar numa piscina quentinha, além disso, as águas são medicinais, com uma série de minerais que ajudam problemas de articulação.

As 3 principais opções de termas em Budapeste são: Széchenyi; Gellért e Rudás.

Abaixo conto como foi a minha experiência em 2021 em Széchenyi e falo um pouco sobre as outras opções possíveis.

 

Széchenyi  

As termas de Széchenyi ficam no meio do Parque da Cidade, no final da Avenida Andrássy. Uma visita ao local pode ser combinada com a Praça dos Heróis.

São as maiores termas da Europa e uma das mais famosas no mundo.

Possui 14 piscinas com águas termais internas que vão até aos 38ºC e 3 piscinas externas. Também tem imensas saunas, banhos turcos, gabinetes de massagens e uma cafetaria.

Como abrem muito cedo e fecham muito tarde, pode ser visitada ao fim do dia para aproveitar para relaxar depois dum dia de caminhada.

Os preços diferem conforme o horário/ dia da semana. (https://www.szechenyibath.hu/prices).

Realmente, o lugar é maravilhoso, é enorme e parece um labirinto.

Quando estávamos nas termas, estava bastante frio em Budapeste (0ºC na rua à noite) e as piscinas grandes de águas aquecidas no seu exterior estavam a cerca de 28ºC, esta diferença fazia com que a água vaporizasse, tornando a situação bonita e surreal.

Nós pagámos 20€/pessoa com direito a uso de armários para guardar os nossos pertences. Levámos chinelos e toalha de casa.

Não recomendam as piscinas interiores a crianças, mas ninguém controla, pelo que o Alex com 11 anos, andou sempre connosco, mesmo no interior.

 





 








Esta piscina é usada para praticar natação e obriga a uso de touca.

 

A minha cara de morta viva nesta fotografia, demonstra bem o quanto era difícil sair duma piscina para a outra, por causa do frio que estava na rua.


 

Numa das piscinas havia um circuito, que regularmente tinha corrente que nos empurrava à volta da piscina.

 
Também aproveitei para massajar as costas nas "cascatas" espalhadas pelas piscinas.

 

No interior das termas há imensas piscinas para todos os gostos e com diferentes temperaturas de água.









 




 

Também adorei andar por lá já de noite. O ambiente torna-se insólito com o contraste do quente da água e o frio extremo da rua.

 

Gellért


Estas termas funcionam dentro do Hotel Danubius Gellert, mas funcionam de modo independente.

O conjunto hotel/termas, fica do lado Buda da cidade, na base da colina Gellért – um dos caminhos que levam até a Cidadella.

Não visitei estas termas, mas segundo consta são também muito bonitas, cheias de esculturas e paredes coloridas.

Já foi restaurada, depois de ter sido bombardeada na 2ª Guerra Mundial.

Dizem que é frequentada por pessoas mais velhas.

Destaca-se das outras por ter uma piscina de ondas em seu exterior, o que é interessante para um país que não tem mar, mas recomenda-se a visita no verão, visto que as piscinas externas são de água fria.

 

 


 

Rudás



Assim como Gellért, as termas Rudás ficam do lado Buda da cidade, de frente para o Rio Danúbio.

Rudás é uma das mais antigas termas de Budapeste, e é a única das termas da cidade que ainda permite que seja desfrutada do modo como os turcos faziam: nus!

Segundo li o melhor de Rudás é o seu terraço descoberto, com uma piscina circular de águas quentes, com vista para todo o lado Peste da cidade, permitindo vistas maravilhosas durante a noite.

 

Aquaworld

Aquaworld é um dos maiores parques temáticos aquáticos cobertos da Europa. 

Para quem viaja com crianças, para quem gosta de escorregas ou mesmo para quem quer experimentar um pouco as termas de uma forma mais económica, então, esta é uma atração a não perder.

É um parque aquático Indoor que encanta pela sua arquitetura. Tem no seu interior muitas atrações para diversão de todas as idades. Escorregas radicais, hidromassagens, piscina exterior de água quente, área de lazer para crianças, Saunas. Também tem um restaurante.

Passámos lá 3 horas, mas recomendo se possível uma tarde ou uma manhã, pois as 3 horas passaram demasiado rápido!

É um parque que oferece entretenimento durante todo o ano e para toda a família. Este complexo, localizado na parte norte de Budapeste, tem 11 toboáguas gigantes, piscina de ondas, saunas e banhos termais.

Está localizado fora da cidade, pelo que tivemos que apanhar o autocarro 230 para lá chegar.

 

 


 


 


 


 



Se quiserem ver como eram os escorregas podem ver o seguinte vídeo que retirei da internet:
https://www.youtube.com/watch?v=3m7geC5Czwk


Onde ficar em Budapeste

A parte de Buda é mais residencial com menor oferta turística, como bares e restaurantes. Já o lado de Peste tem mais atrações históricas e culturais, além de muitos hotéis, sendo na minha opinião, a melhor região para ficar.

Reservei hotel pelo booking que nos ficou a cerca de 40€/noite. É uma questão de procurar a opção que mais satisfaz o gosto de cada um. Eu pessoalmente não sou muito exigente, porque passo muito pouco tempo no hotel. O que dou mais importância é à limpeza.

Como ir para Budapeste

Existem várias companhias a realizar voos diretos de Lisboa, Porto ou Faro para Budapeste. Nós apanhámos um voo em Lisboa para Budapeste pela Wizz (Companhia de viação húngara) que nos custou 15eur/pessoa, mas como todos sabem tudo dependerá do dia e da disponibilidade de cada um.

Como ir do aeroporto para o centro

O aeroporto fica a 16km de Budapeste.

Opções de transporte:

-Taxi (Opção mais cara);

Transfer (quanto mais pessoas no mesmo grupo, mais barato fica). Há um oficial no aeroporto o Minibud. As reservas podem ser realizadas online com antecedência ou à chegada e os preços são a partir de 7€ por pessoa, dependendo do local em que pretende ficar.

- Autocarro linha 100E. Vai do aeroporto de Budapeste até o centro sem parar a cada 20 min;

 - Autocarro linha 200E + Metro. É a opção mais barata que vai do aeroporto de Budapeste até o centro com paragens. O autocarro funciona 24h por dia e chega até à estação de metro Kőbánya-Kispest (linha M3) onde depois pode escolher parar no ponto da cidade que seja mais conveniente.

Os bilhetes de autocarro podem ser comprados nas máquinas no próprio aeroporto.

No nosso caso como chegámos às 3h da manhã, reservámos uma carrinha pelo site bookinbudapest.com que nos levou diretamente ao alojamento e que nos ficou por cerca de 4€/pessoa.

Transporte

Andar em Budapeste é fácil. Usamos pouco os meios de transporte e fizemos quase tudo a pé. Mas para quem gosta de andar pouco, o metro é bastante fácil e intuitivo.

Moeda

Embora a Hungria pertença à União Europeia a moeda não é o euro. A moeda do país chama-se florim húngaro (HUF). Quando estivemos lá em 2021, 1€ equivalia a cerca de 300 florins.

Os locais mais indicados para trocar as moedas, são as casas de câmbio localizadas no centro da cidade.

Ao compararmos a Hungria com outros países da Europa, com certeza que a Hungria será dos mais baratos para passar férias.


Ver também os seguintes Posts sobre Budapeste: