domingo, 20 de janeiro de 2019

BRUXELAS


Em Novembro de 2018 voámos até Bruxelas.

Em Bruxelas visitámos o Atomium que é a chamada “Torre Eiffel” de Bruxelas, tendo sido criado para a exposição internacional de 1958 e exibe o avanço científico. É uma escultura enorme que representa uma molécula de ferro de 9 átomos unidos entre si por tubos com escadas rolantes. No seu interior há um museu que não visitámos porque o tempo era escasso.






Muito perto do Atomium está o Mini Europe que é um parque temático com os principais símbolos arquitectónicos de várias cidades europeias. Foi criado em 1989 e possui mais de 300 monumentos que representam 80 cidades da união europeia, sendo que a grande parte foi financiado pelos seus respectivos países. As construções são pequenas e detalhadas e podemos circular à sua volta. Em algumas das atracções os miúdos puderam interagir, puxando alavancas, fazendo mover a água ou fazendo explodir um vulcão.

Existem réplicas fieis de monumentos muito conhecidos como o Big Ben, Torre Eiffel, Torre Pisa etc. De Portugal vemos a Torre de Belém e o castelo de Guimarães.

O dia estava maravilhoso e deu para tirar muitas fotos bonitas, com o atomium como imagem de fundo.






















Pegámos no carro e fomos até à Basílica de Sacre-Couer, que fica afastada da zona histórica de Bruxelas. Esta Basílica foi construída para celebrar o 75º aniversário da independência da Bélgica e é a quinta maior do mundo.  Mesmo ao longe vemos a sua enorme cúpula verde e de facto próximo dela a sua dimensão mete respeito, tanto por dentro como por fora.





Partimos novamente de carro e fomos estacionar próximo da zona histórica.

A pé, já a caminho da zona histórica passámos pela Igreja de Santa Catarina.





Depois de percorremos algumas ruas chegámos à Bolsa, um edifício bonito com uma fachada com muitas esculturas. 

 







À frente da Bolsa está a igreja de são Nicolau, das mais antigas de Bruxelas.




Subimos uma rua estreita e chegámos à Grand Place, que é uma praça rectangular magnífica, declarada Património da Humanidade pela Unesco em 1998. 
Nesta praça vemos:
A casa do rei, que é nos dias de hoje um museu. 
A câmara municipal (Hotel de Ville), que é um edifício branco decorado com imensas estátuas pequenas e que tem a torre mais alta da praça.
A casa dos duques de Brabant, formada por um conjunto de 6 casas decoradas com vários escudos dourados e muitos bustos dos duques.
Várias casas estreitas, pontiagudas e pitorestas, com muitos detalhes que são as antigas sedes dos sindicatos de Bruxelas.














Perto da Grand Place encontrámos um dos símbolos de Bruxelas,  o Manneken Pis (pequena estátua de Bronze de um rapazinho de apenas 30cm de altura que está a urinar numa fonte). Diz a lenda, que no fim do sec XII, o filho de um duque foi encontrado a urinar contra uma árvore no meio de uma batalha e foi por isso celebrizado numa estátua de bronze como símbolo da coragem militar do país, mas a verdade quem saberá?!



Próximo desta estátua entrámos no Museu de la Ville onde pudemos ver o Manneken Pis com mais de 600 trajes típicos, que ele foi vestindo ao longo dos anos. Lá podemos ver um boneco vestido com um traje português, ….



O boneco abaixo representa o peru e data de 1951.
Neste museu, ouvimos umas portuguesas a conversar e com as quais metemos conversa. Tivemos sorte, uma delas vivia na Bélgica e foi simpática porque fez-nos o tour pela cidade de Bruxelas, conhecida pela cidade da banda desenhada (BD) .

Por toda a cidade há murais de BD, mas são difíceis de encontrar, porque temos que ir atentos aos prédios. O percurso foi óptimo, pois foi uma forma excelente de conhecer os bairros e a alma da cidade de Bruxelas e um excelente estímulo para os miúdos se aguentarem na caminhada pela cidade.

Abaixo mostro alguns exemplos dos murais que vimos pela cidade. 






Na rua impasse de la Fidélité, encontrámos o bar da cervejaria Delirium café, que tem a maior variedade de cervejas do mundo, estando no Guiness Book desde 2004.

Segundo consta tem 3162 cervejas diferentes, o difícil foi escolher.

Possui três andares. Num ambiente rústico e cheio de pessoas, cada um dos andares tem uma proposta diferente. A decoração é engraçada, pois colaram no teto as tampas das diversas cervejas.




Do outro lado do bar está a Janeken Pis, a irmã do Manneken Pis, que é uma estátua em bronze duma menina também a fazer chichi!

 

Continuando a caminhada, logo chegámos à chique galeria de Saint Hubert, uma rua comercial muito bonita, com muitas lojas de luxo e coberta com uma enorme cúpula de vidro. É considerada o primeiro shopping da Europa e foi construída para a classe nobre poder ir às compras sem apanhar sol ou chuva.

Vale a pena passar por lá, sendo um óptimo refugiu nos dias de chuva e frio! 



À saída das galerias, passámos pela Everard’t Serclaes, uma estátua dourada de um senhor deitado. Parte do seu corpo tem uma tonalidade diferente, porque diz a crença popular que passar a mão na estátua trás muita sorte.
 

Longe da zona histórica, visitámos o Cinquentenaire Park, por isso tivemos que ir de carro. O parque é público, cheio de jardins e tem a forma de U, sendo a sua entrada um arco do triunfo (Les Arcades du Cinquantenaire) que simboliza o desempenho económico e industrial da Bélgica.




 
Passámos pelo Museu Militar e pelo museu de automóveis, que não deu para visitar devido à falta de tempo, mas são recomendados.



Este parque fica numa região moderna da Bélgica com importantes complexos europeus.

Próximo encontra-se o conselho europeu, a comissão europeia, o parlamento europeu e o edifício da comissão económica, social e europeia, tudo muito imponente e chique!




De noite ainda demos uma volta pela cidade para vermos como ela é bonita iluminada.










O que achei da Bélgica,



É uma cidade bonita que merece sem dúvida uma visita.

A cidade é cheia de turistas com ruas muito movimentadas. As principais atracções estão longe umas das outras o que dificulta a visita à cidade, para quem não tem carro e tem pouco tempo para visitar a cidade.

As ruas estavam cheias de sacos de lixo, o que dava à cidade um aspeto sujo. Segundo nos disseram o lixo é recolhido apenas 2 vezes por semana.

Em relação à alimentação, é tudo muito caro no centro de Bruxelas onde as mercearias vendem fruta a mais de 3 ou 4€ o kilo. Mas também tem opções mais económicas como por exemplo os supermercados do Lidl que vimos nos arredores.

O típico são os Moules e a frites, que não provámos porque os miúdos não apreciariam os mexilhões!

Para os mais gulosos reinam os chocolates, assim como as tradicionais waffles que eram deliciosas. As montras de doçaria eram muitas e lindas, de deixar água na boca (pelo menos a mim que sou imensamente gulosa).


 

 

 

 



Curiosidades da Bélgica:

- A Bélgica tem 3 idiomas oficiais: francês, holandês e alemão.


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 A Bélgica produz mais de 170 mil toneladas de chocolate por ano, e o lugar que mais vende chocolates no mundo é o Aeroporto Internacional de Bruxelas, Zaventen.



- A batalha de Waterloo (aquela em que Napoleão foi derrotado) foi disputada na Bélgica.


- O Índice de Massa Corporal (IMC) é uma invenção do matemático belga Lambert Adolphe Quetelet.



- A teoria do Big Ben foi inventada pelo padre e físico belga Georges Lemaître.



- Na Antuérpia são negociados 80% dos diamantes brutos e 50% dos lapidados do mundo.


- A Bélgica tem o maior número de castelos por metro quadrado do mundo. Tenho que lá voltar para ver os castelos!

- A Bélgica é o maior produtor de cerveja do mundo. Existem mais de 1100 marcas de cervejas, produzidas por cerca de 160 fábricas.



- O saxofone foi inventado pelo belga Adolphe Sax.



- O asfalto moderno foi inventado pelo professor belga Edward J. de Smedt.



- O festival de cinema de Gantes é o maior festival cultural da Europa.



- A Bélgica é a capital da Europa, porque é lá que se encontram os grandes edifícios da união europeia.


 E a viagem continua em Brugges e Gante...

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