Na viagem a São Tomé de uma semana visitei a ilha das Rolas, que é um ilhéu pertencente ao arquipélago de São Tomé e Príncipe e que fica localizada a meia hora de barco de Porto Alegre a sul da ilha de São Tomé. Vivem aqui cerca de 200 pessoas, a grande maioria famílias de pescadores que vão sobrevivendo muito com a ajuda do turismo na ilha.À semelhança de São Tomé e Príncipe, por lá a vida é simples sem luxos. Não há pressas. Há tempo, onde poucos têm telemóveis, fogões, frigoríficos ou até televisões… têm poucos horários para cumprir, não há o stress do trabalho, da casa ou dos transportes públicos. Dizem que são felizes assim, talvez, mas também vi tristeza em muita gente.
Antes do Covid a ilha era dominada pelo resort do grupo Pestana, que levava para lá muitos turistas e dava emprego aos locais. Depois do Covid, o hotel encerrou e os locais ficaram na sua maioria desempregados, por isso, o pouco turismo que recebem agora é muito importante para a melhoria de vida daquela gente.
Na véspera negociámos com um rapaz de Porto Alegre a ida de barco para o Ilhéu das Rolas que nos ficou por 15€/pessoa, com almoço incluído. Depois pagámos mais 5€/pessoa para dar a volta à ilha.
Como estávamos alojados em São Tomé, nesse dia levantámo-nos bem cedo para estar em Porto Alegre à 9h, como tínhamos combinado com o guia.São cerca de 2 horas de jipe entre a capital e Porto Alegre, porque as estradas estão muito degradadas.Em Porto Alegre, partimos para a ilha das Rolas. O percurso demorou cerca de 15min, por isso não deu para enjoar.
Praia Café
Chegámos a esta praia belíssima de areia branca e água de azul Turquesa. Cenário incrível, água quentinha, que felicidade...
Praia da Bateria
Na volta à ilha o guia levou-nos a esta praia.A praia é uma concha de areia, encravada entre longas paredes de rocha e rodeada de vegetação luxuriante. A cor da água era absolutamente incrível e sem filtros!!!É uma praia perfeita visualmente, daquelas que só vemos nos filmes. Tínhamos obrigatoriamente de parar para dar um mergulho.
À volta da ilha...
Vimos pequenas grutas e praias isoladas.
Pescadores sem barcos...
Os recursos provenientes do
mar não são infindáveis e os pescadores queixam-se que a distância que
percorrem à procura de peixe é cada vez maior. O percurso que fazem é sem grandes
condições. O esforço físico para carregar todo aquele peixe do mar até à costa
é enorme (por isso são todos musculados!), daí que aproveitem sempre que podem, a boleia dos turistas que andam
por ali de barco, como foi o nosso caso.
Na praia do café, dancei, cantei, diverti-me com os locais e comi muito bem. Serviram nas mesas à frente da praia peixe fresquinho.... grelhado, muito saboroso, servido com fruta pão e arroz. Tudo acompanhado por uma cerveja Rosema da terra, bem fresquinha.
O Padrão do Equador
O rapaz a quem
comprámos a ida à ilha, levou-nos ao Padrão do Equador, que sinaliza o ponto
geodésico por onde passa a linha do Equador. Esta linha imaginária, fica
simultaneamente no hemisfério Norte e no hemisfério Sul.É preciso subir pela mata verde, antes de
chegarmos ao miradouro que tem um planisfério desenhado no chão e o marco do equador.
É uma pena esta atracão local estar bastante degradada.
No regresso, passámos pela aldeia onde vivem cerca de 200 pessoas.As casas são todas muito pobres e sem condições de habitabilidade.Por lá, ouvimos muitas histórias tristes de moradores que sofrem com o isolamento, por exemplo o facto das crianças terem de se levantar de madrugada para apanharem o barco para irem à escola na ilha de São Tomé. Também não têm cuidados de saúde, portanto, se precisam dum médico têm de atravessar o ilhéu para o outro lado. Enfim...um povo que não vive bem e que depende muito do turismo para terem uma vida melhor.
Foi nesta praia que apanhámos o barco de regresso a Porto Alegre.Quando estava à espera do barco, achei curioso ver uma criança que não tinha mais de 4 anos no mar, sozinho, sem qualquer supervisão dum adulto. Em São Tomé é assim, as crianças andam livres como os passarinhos e não é raro vê-las pequeninas, sozinhas a deambular por aqui e por ali...A verdade é que se fosse em Portugal, o mais certo era a criança ser retirada aos pais!!!!...
E assim deixámos a ilha que nos deixou saudades.
Algumas dicas de São Tomé...
- A Tap tem voos diretos para são Tomé e é preciso estar atento às promoções pois os bilhetes não são baratos. Nós conseguimos uma promoção por 430€/pessoa.
- Levar dinheiro vivo de Portugal e trocar lá, pois muitas caixas ATM são raras e poucos aceitam cartões.
- No aeroporto ou cidade comprar um cartão SIM local da CST que nos custou cerca de 12€ (80 dobras cartão +220 dobras por 3Gigas de internet). Esta companhia detém 83% de quota de mercado na rede móvel em São Tomé e Príncipe. Vimos imensos pontos de venda distribuídos pela ilha. Porém, é uma internet com pouca velocidade e era difícil ver fotos ou vídeos com ela. Fizemos um hotspot para os 4. A meio da semana tivemos de voltar a comprar.
- De setembro a março é a temporada das tartarugas. Acontece principalmente na praia Jalé.
- Ao alugar carro eles cobram o valor lá em dinheiro, por isso deve ir prevenido. Alugámos um jipe por 37€/dia a um contacto dado pela senhora que nos alugou a casa do airbnb.
- Na maior parte dos lugares por onde andámos o euro não era muito bem aceite, por isso recomendo chegar a São Tomé e trocar os Euros para Dobras. Pela cidade existem sempre homens a trocar dinheiro (Na altura 25 Dobras = 1€)
- A água da torneira é água potável, mas não facilite, compre água no supermercado.
- A única cerveja local é a Rosema, servida em garrafas sem rótulo e é a mais barata da ilha. A cerveja importada de Portugal (Sagres e Super Bock) também é vendida em todo o lado mas é mais cara.
- Visto: Não é necessário desde que a estadia em S.Tomé e Príncipe não exceda 2 semanas.
- Vacinas: Aconselha-se fazer consulta do viajante. Como já não há quase malária nós optámos por não nos vacinarmos e levámos spray repelente de insetos que andávamos sempre a colocar mas que resolvia pouco.
- Alojamento: Depois de analisarmos as várias opções e opiniões, optámos por ficar apenas numa casa na cidade de São Tomé alugada no airbnb. A casa era boa mas sofríamos o fato da cidade cortar a luz e a água regularmente. Pagámos 40€/ noite. Se fosse hoje para evitar as más estradas do Sul, tinhamos reservado no sul um alojamento nos últimos 3 dias de férias.
- Levar protetor solar - O Sol pouco se vê mas queima.
- Levar medicação básica para diarreia e vómitos.
- Evitar dar doces às crianças - privilegiar roupas, calçado ou material escolar.
- A Tap tem voos diretos para são Tomé e é preciso estar atento às promoções pois os bilhetes não são baratos. Nós conseguimos uma promoção por 430€/pessoa.
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- No aeroporto ou cidade comprar um cartão SIM local da CST que nos custou cerca de 12€ (80 dobras cartão +220 dobras por 3Gigas de internet). Esta companhia detém 83% de quota de mercado na rede móvel em São Tomé e Príncipe. Vimos imensos pontos de venda distribuídos pela ilha. Porém, é uma internet com pouca velocidade e era difícil ver fotos ou vídeos com ela. Fizemos um hotspot para os 4. A meio da semana tivemos de voltar a comprar.
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- Na maior parte dos lugares por onde andámos o euro não era muito bem aceite, por isso recomendo chegar a São Tomé e trocar os Euros para Dobras. Pela cidade existem sempre homens a trocar dinheiro (Na altura 25 Dobras = 1€)
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- A única cerveja local é a Rosema, servida em garrafas sem rótulo e é a mais barata da ilha. A cerveja importada de Portugal (Sagres e Super Bock) também é vendida em todo o lado mas é mais cara.
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Ilhas Baleares Espanholas:
Ilhas Canárias Espanholas
Gran Canaria - Roteiro de 3 dias * Barranco de las Vacas * Terror; Firgas; Arucas; Aguimes; Mogan; Las Palmas
Lanzarote - Parque Timanfaya; Roteiro de 3 dias
Tenerife - Santa Cruz; Garachico; Orotava; Puerto de la Cruz; La Laguna
Ilha Italiana
Ilha Grega
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