Vila Viçosa é conhecida como a “Princesa do Alentejo”.
O nome Vila Viçosa deve-se à fertilidade dos solos e ao seu encanto. É a vila da famosa poetisa Florbela Espanca. O mármore abunda na região e tem um papel fundamental na economia do concelho.
Palácio Ducal de Vila Viçosa
O Palácio Ducal de Vila Viçosa é um palácio maravilhoso, com uma fachada totalmente revestida a mármore da região.
Tem mais de 50 salas abertas ao público, onde aprendemos sobre a história local e nacional. Tem uma notável coleção de armas, pintura, escultura, mobiliário, tapeçaria, cerâmica e ourivesaria.
Pelas janelas do palácio podemos ver o bonito jardim onde antigamente passearam os duques e duquesas.
Em 2012, Elvas foi classificada Património da Humanidade pela Unesco. Esta classificação inclui todo o centro histórico, as muralhas, o Aqueduto da Amoreira, os 2 fortes (de Santa Luzia e da Graça) e os 3 fortins (de São Pedro, de São Mamede e de São Domingos ou da Piedade). Enquanto o centro histórico, as muralhas e o aqueduto se visitam facilmente a pé, necessitamos de carro para conhecer os 2 fortes e os 3 fortins.
Por curiosidade, Évora e Elvas são as únicas cidades do Alentejo consideradas Património Mundial da Humanidade pela Unesco
Aqueduto da Amoreira
Assim que chegámos a Elvas vemos logo o Aqueduto. É imponente com arcadas que se estendem por mais de 5 km e chegando a ultrapassar os 30m de altura. A obra, foi do arquiteto Francisco de Arruda (o mesmo da Torre de Belém em Lisboa). Este aqueduto possibilitou um grande progresso na cidade, pois abastecia diversas fontes dentro das muralhas, já não sendo preciso recolher a água no exterior, que se tornava inacessível, em caso de guerra.
Situado muito perto da fronteira espanhola, o sistema fortificado de Elvas, tem mais de 10 km de perímetro e é um dos maiores, mais singulares e melhor preservados recintos militares da Europa.
O Castelo faz parte de um conjunto de fortificações e teve um papel essencial na preservação da independência portuguesa. Desde 2012 que as fortificações foram nomeadas Património da Humanidade pela Unesco.
O Forte de Santa Luzia teve um papel decisivo na vitória portuguesa na batalha das Linhas de Elvas, a 14 de janeiro de 1659. Situa-se a sul e muito próximo da fronteira espanhola. É constituído por quatro baluartes, pela casa do governador, uma igreja, diversas casernas e duas cisternas com capacidade suficiente para armazenar água para abastecer muitos soldados em caso de cerco militar.
Évora é uma das cidades mais bonitas de Portugal, tendo sido considerada Património da Humanidade pela Unesco em 1986. Há quem a chame Capital do Alentejo, localizada na região central de Portugal, com muita história, boa comida, azeite e vinhos. O seu centro histórico, rodeado por muralhas, visita-se facilmente a pé num dia.
Praça do
Giraldo
A Praça do Giraldo é a praça principal de Évora,
marcada pelas arcadas, a Igreja de Santo Antão e o chafariz.
O chafariz foi uma das principais estruturas de abastecimento de água à
população ao longo dos séculos e tornando-se um dos símbolos da cidade.
Igreja de São Francisco
A Igreja de São Francisco encanta os visitantes. Eu não sou religiosa, mas gosto sempre de entrar e de apreciar a arquitetura das igrejas.
A entrada na Igreja é de graça e está aberta todos os dias, com exceção de 1 de Janeiro, Domingo de Páscoa, 24 de Dezembro à tarde e 25 de Dezembro.
Capela dos Ossos
A Capela dos Ossos faz parte da Igreja e
Convento de São Francisco e é uma das grandes atracões da cidade (é paga à
parte).
Toda revestida com ossos e caveiras,
o lugar pode dar arrepios aos mais sensíveis, mas é muito interessante.
A capela era originalmente o dormitório
dos frades.
As paredes e parte das abóbadas da
capela estão revestidas com milhares de ossos humanos que vieram das sepulturas
e cemitérios da cidade.
A entrada custa 5€ e permite visitar
também o Núcleo Museológico e a Colecção de Presépios.
Lá em cima temos uma bela vista sobre a
cidade.
Centro Histórico
Andar pelo Centro Histórico é
obrigatório (como em todos os lugares), de preferência sem rumo para nos
surpreendermos em cada canto.
Em Évora, as casas são brancas com listas
em amarelo ou azul. Mas sabem por que razão?
O branco é o cal utilizado como pintura, que ajuda a refletir o sol e, assim, não aquece tanto a casa no verão (e no
inverno, ajuda a reduzir a humidade).
As listas azuis ou amarelas reza a
lenda, que são para afastar os maus espíritos. Mas, na verdade, é para evitar a
entrada de insetos na casa, por isso, são principalmente, em volta de janelas
e portas.
Sé de Évora
É uma das mais importantes catedrais medievais portuguesas. Construída em estilo românico e gótico e enriquecida com muitas obras de arte.
A entrada à Igreja, Claustro e Terraço custa 3,50€.
Templo Romano
O Templo Romano é um dos símbolos
de Évora e a prova da presença dos romanos em Portugal.
Apesar de ser conhecido como Templo de
Diana, não foi construído em honra de Diana, mas sim em honra do Imperador
Augusto. Fica bem perto da Catedral e junto ao Convento dos Lóios (que funciona
como pousada).
Jardim de
Diana
No prolongamento do Largo do Conde de Vila Flor, o
Jardim de Diana convida a um descanso, com vista para a planície alentejana.
Muralhas
de Évora
Também passeámos pela cidade de carro e parámos para apreciar as Muralhas e o Aqueduto, que estão presentes em vários locais e são obras de engenharia incríveis.
Os antigos muros de defesa de Évora rodeiam todo o centro
histórico e é impossível, não os ver quando se chega à cidade.
Aqueduto da Água de Prata.
O Aqueduto de Évora tinha como objetivo abastecer a cidade
com água e ainda funciona nos dias de hoje. É impossível não o ver, de tão
grande que é.
Já vi vários aquedutos em Portugal, mas é a primeira vez que vejo casas construídas por baixo de um aqueduto, uma maneira de aproveitar o espaço ao máximo. O lugar é muito curioso.
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